A Agenda 2030 ainda faz sentido? E como sua empresa se posiciona nisso?

Gri - Contabilidade Ambiental

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Quando a ONU lançou a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2015, o objetivo era claro: mobilizar governos, empresas e sociedade para enfrentar desafios globais como pobreza, desigualdade e mudanças climáticas. Mas, passados quase 10 anos, surge a pergunta: a Agenda 2030 ainda faz sentido no mundo corporativo? E como pequenas e médias empresas podem se posicionar nesse contexto?

ODS e o mundo empresarial: ainda são relevantes?

Apesar de críticas pontuais sobre avanços lentos, os ODS permanecem uma referência central para empresas que desejam alinhar suas estratégias com práticas ESG (ambiental, social e governança). Isso porque eles fornecem um roteiro para transformar intenções sustentáveis em ações concretas.

Além disso, os ODS influenciam diretamente estruturas normativas atuais, como:

  • GRI (Global Reporting Initiative): Os relatórios de sustentabilidade com base no GRI utilizam os ODS como base para a definição de indicadores.
  • IFRS S1 e S2: Essas normas internacionais de divulgação de informações climáticas e de sustentabilidade, recentemente incorporadas à legislação brasileira, também se inspiram nos ODS para definir padrões de reporte.

Por que pequenas empresas devem se preocupar?

Embora, em teoria, as grandes empresas lideram a adoção de práticas alinhadas à Agenda 2030, as PMEs têm papel estratégico na cadeia de valor. Elas são cada vez mais cobradas a demonstrar compromisso com metas globais, seja por clientes, investidores ou governos.

Exemplo prático 1: Padaria de bairro

Uma padaria decide alinhar suas práticas aos ODS:

  • ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis): Reduz desperdícios de alimentos, dos excedentes e implanta logística para reciclagem de embalagens.
  • ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico): Investe em capacitação de funcionários e mantém condições justas de trabalho.

Essas ações melhoram sua imagem na comunidade, atraem consumidores conscientes e geram economia no longo prazo.

Exemplo prático 2: Empresa de tecnologia

Uma startup de TI começa a estruturar um relatório GRI com apoio da Contabilidade Ambiental, usando os ODS como referência para definir metas como:

  • Reduzir o consumo de energia nos servidores (ODS 7 – Energia Limpa e Acessível).
  • Aumentar a diversidade de gênero na equipe (ODS 5 – Igualdade de Gênero).

Com isso, a empresa conquista contratos com grandes companhias que exigem práticas ESG de seus fornecedores.

Como a Contabilidade Ambiental ajuda a implementar os ODS

Transformar os ODS em realidade no dia a dia das empresas exige mais do que boa vontade. É preciso mensurar, registrar e reportar as ações de forma estruturada.

A Contabilidade Ambiental atua como ponte entre os objetivos globais e as práticas empresariais:

  • Mapeamento de impactos: Identifica como as atividades da empresa se conectam com os ODS.
  • Indicadores claros: Define métricas para monitoramento contínuo.
  • Relatórios estruturados: Apoia a elaboração de relatórios GRI e adequação às normas IFRS S1 e S2.

A Agenda 2030 continua sendo uma bússola estratégica para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais consciente e exigente. Alinhar-se aos ODS não é apenas uma questão de reputação: é uma forma de garantir competitividade e sustentabilidade no longo prazo.

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