Como Iniciar a Aplicação do IFRS S1 com Base no GRI 101, 102 e 103

Como Iniciar A Aplicação Do Ifrs S1 Com Base No Gri 101, 102 E 103 - Contabilidade Ambiental

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Um guia introdutório para pequenas e médias empresas que desejam se adaptar às exigências de sustentabilidade empresarial

A agenda ESG deixou de ser uma tendência apenas para grandes corporações. Com a aprovação das normas IFRS S1 e S2 e sua adoção obrigatória no Brasil a partir de 2026 para companhias abertas (conforme Resolução CVM nº 227/2025), empresas que prestam serviços para essas companhias também passam a ser indiretamente cobradas por práticas de transparência, sustentabilidade e governança.

Para pequenas e médias empresas (PMEs), isso representa uma grande oportunidade: estar pronto para integrar cadeias produtivas sustentáveis, agregar valor ao negócio e se alinhar com o futuro da contabilidade corporativa.

Mas por onde começar?

Entenda o que é o IFRS S1

O IFRS S1 (emitido pelo ISSB – International Sustainability Standards Board) estabelece requisitos gerais para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade. A versão brasileira foi oficializada como NBC TDS 01 pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Seu objetivo é permitir que as empresas comuniquem riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade que impactem seus fluxos de caixa, acesso a capital ou custos operacionais no curto, médio e longo prazo.

Ele exige informações sobre:

  • Governança

  • Estratégia

  • Gestão de riscos

  • Métricas e metas relacionadas à sustentabilidade

Como o GRI 101, 102 e 103 pode ajudar a iniciar o processo

As diretrizes do GRI (Global Reporting Initiative) são uma excelente porta de entrada para estruturar relatórios e preparar sua empresa para o IFRS S1, especialmente nas PMEs.

GRI 101 – Foundation

É o ponto de partida. Traz os princípios e definições fundamentais para aplicar as normas GRI. Ensina o que são temas materiais, como abordar os stakeholders e quais os pilares de qualidade da informação (clareza, comparabilidade, veracidade).

GRI 102 – General Disclosures

Permite contextualizar sua empresa: perfil organizacional, cadeia de suprimentos, ética, práticas de governança e estrutura.

GRI 103 – Management Approach

Ajuda a descrever a abordagem da empresa para gerir os temas materiais. Mostra como definir políticas, responsabilidades, metas e sistemas de acompanhamento.

Essa estrutura serve como base sólida para construir relatórios que atendam também aos requisitos de governança, estratégia e riscos exigidos pelo IFRS S1.

Roteiro para Iniciar

  1. Mapear os temas materiais:

O que é mais relevante em sua operação? Emissões? Consumo de recursos naturais? Diversidade na equipe? Relacionamento com comunidades? Isso define o que será reportado.

  1. Aplicar as bases GRI:

Utilize os formulários e modelos do GRI 101, 102 e 103 para organizar seus dados e identificar lacunas.

  1. Conectar com o IFRS S1:

Use os pilares da NBC TDS 01 como referência para cruzar com suas práticas de governança, estratégia e risco.

  1. Definir indicadores e metas simples:

Aproveite a experiência do GRI com indicadores claros (por exemplo, consumo de energia, rotatividade de colaboradores, volume de resíduos reciclados).

  1. Começar com um relatório simplificado:

Mesmo sem obrigação legal, sua empresa pode iniciar a produção de um relatório básico de sustentabilidade. Ele poderá evoluir até estar plenamente em conformidade com o IFRS S1.

O papel da Contabilidade Ambiental

A Contabilidade Ambiental, especialidade da www.contabilidadeambiental.com.br, auxilia na transformação de dados técnicos e operacionais em informações contábeis relevantes para a tomada de decisão estratégica.

A Contabilidade Ambiental também apoia a elaboração de relatórios em conformidade com o GRI e o IFRS S1, adaptados à realidade das PMEs, conectando suas práticas às exigências dos grandes players do mercado.

 Por que isso importa para a sua empresa?

  • Competitividade: Empresas com estrutura ESG documentada ganham destaque em licitações, parcerias e captação de recursos.

  • Conformidade com cadeias produtivas: Companhias de capital aberto vão exigir que seus fornecedores estejam alinhados ao IFRS S1.

  • Preparo para oportunidades futuras: O relatório ESG pode se tornar obrigatório também para empresas menores em médio prazo.

Quer saber como implementar tudo isso na prática?

A equipe da Master Consultores, por meio da Contabilidade Ambiental, está preparada para ajudar sua empresa a iniciar essa jornada, com planos adaptados ao seu porte e setor.

Entre em contato e agende uma conversa gratuita. Vamos juntos transformar sustentabilidade em valor real para o seu negócio.

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